O Nascimento de Um Killer

Hei BookLovers!

Passando para deixar um novo conto de autoria da que vos escreve.
Mas o conto de hoje é diferente dos anteriores, por não se tratar de sobre natural. O de hoje não chega a ser realista, mas poderia ser.
Então espero que gostem!






O Nascimento de um Killer

Que essa cambada das curriolas, que esses ratos da policia e esses caras dos jornais, gente esperta de mais com seus fricotes, máquinas e pé-ré-pé-pés, espalha mais brasa do que deve.
Sei que eram para gostar ultimamente de encurtar o nome de Paulinho duma Perna Torta.
Paulinho duma Perna Torta. Paulinho de Perna Torta. Apenas.
Nos jornais e nas revistas. Também na televisão já vi essas liberdades. Leio e ouço por aí. É assim, São Paulo inteira acabará me chamando de Perna Torta.
Não gosto. E anseio ainda menos do grau de inferioridade imposta aos meus crimes.
Peste de rua, crimes chatos, mas superáveis, sei. Como se eles pudessem roubar melhor do que eu. Caras pálidas comparados a um mister.
Mas eles me pagaram!
Minha obra prima mostrou a verdade a esses maricas. Uma semana era o que eu precisava, para reconhecer o lugar. Casa de argentários, desses donos de revista importante.
Na casa não parava ninguém, uma calmaria que só vendo.
A família era feita pelo mercenário Lion, dono da revista Celebre, da Dona Paula, perua mexeriqueira e seus dois filhos Mathen e Jeniffer, burro e metida, respectivamente.
Família de frescos que não sabiam a onde usar mais o dinheiro que possuíam. Todos loiros de olhos azuis, arianos execrados, mostrando a sua pedante descendência gringa.
 Uma semana fazendo a varredura, olhando aqueles porcos ricos e esnobes, mas valeu a pena. No fim consegui entrar.
A Dona Paula estava em algum motel com seu amante, as crianças na escola e o tal do Lion com sua segunda família. Casa vazia, toda inocente, só me esperando.
 Os cachorros já haviam comido o chumbinho e deviam está agonizando em algum canto. Fui direto ao quarto, pois os cofres sempre ficam lá. Depois de arrombar o cofre era só correr pro abraço.
Mas nesse dia a medíocre da mulher tinha de ter voltado mais cedo.
Vendo hoje, tenho certeza que a culpa foi daquela suja, se tivesse ficado apenas mais uma hora na cama do amante...
Apavorado do jeito que estava só vi uma solução, prende-la.
Desci ao andar debaixo e quando ela estava de costa a agarrei, ela se debatia. Bati sua cabeça na escada, caiu da minha mão com um som morto. Mas não era a morte, só seu discípulo.
Enquanto me livrava do cadáver, e que bagunça aquela Dona fez. As crianças chegaram da escola. Resmungando abandonei o corpo e parti pra minha nova vitima.
Era novo naquilo, na verdade nem queria ter feito, mas me comportava como um amante devoto, faminto.
As crianças foram mais difíceis, elas fugiram. Corri atrás delas, eram umas pestes com toda aquela correria e gritos, como eu apetecia que eles calassem a boca. Eu os quase deixei pra lá, mas eles haviam visto meu rosto e pelo grito apavorado, o corpo da mãe. Tinha que pega-los.
Com custo consegui. A menina quase escapou, mas ninguém manda mulher ter cabelo grande. Não gostei de suas mortes, estava muito bravo para ser racional.
Sai da casa assopeando, como aqueles malvados boa pinta fazem, me sentia em um filme.
Minha vingança estava feita, aqueles frouxos nunca mais vão me esquecer, nem me diminuir.
- A onde está o perna torta agora? Superáveis? Supera isso agora! – Gritei a ninguém.
 A cena que eu deixei não foi boa de ver, mas eu dei um novo significado a coisa de matar... Mas meus problemas começaram bem ai.
 Na primeira semana foi um estardalhaço que só. Ninguém sabia quem era o funesto que havia feito isso, se eles soubessem que era o Paulinho da Perna Torta...
Nos jornais um monte de zunzum pra chamar mais atenção, mas diziam que era o crime do ano, então nem me dei importância. Na televisão o maldito bígamo chorava a morte dos filhos e da mulher, seria só mais interessante se o amante desse o ombro pra ele. Imundos, todos me enojam.
 Todas as ‘policia’ querendo me pegar, mas não sou fraco como eles. Engambelei a todos. Constataram que o agressor mancava, mas crime sem prova, sem solução meu amigo. Fui armazenado. Minha obra ganhou fama e por isso nome, Killer Manco dizia a policia.
Aqueles idiotas me apelidaram de novo e agora com toque de bacana... Não podia aceitar, tinha de me vingança.
As semanas se passaram estou livre enfim pra fazer meu prazer mais novo... Matar.

*(Então gente espero que tenham gostado!
  

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