Sangue Quente


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R é um zumbi vivendo uma crise existencial. Ele passa seus dias perambulando por uma América destruída pela guerra e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos. 

Tudo muda quando R, ao devorar o cérebro de um adolescente, começa a vivenciar as memórias do rapaz. A partir daí, ele cria uma relação estranhamente doce com a namorada de sua vítima, Julie. 

O zumbi decide, então, protege-la. Uma escolha que muda não apenas sua vida, mas o mundo.

Resenha

Quem me conhece sabe que tenho pânico do filme Resident Evil e da série The Walking Dead. Entretanto, este livro mudou meu ponto de vista sobre zumbis. 

A estória foi construída com um humor rude, mas sem perder a sensibilidade que o tema deve ser tratado. O que nem sempre é visto. 

Dividido em três partes: querer, lutar e viver, a estória é narrada em primeira pessoa por R. O que faz toda a diferença, pois agrega aspectos humanos a um zumbi. 

Pode-se dizer que desde o início R já se mostra diferente dos demais mortos-vivos. Ele se recusava a deixar a sua humanidade e tentava sempre nomear as coisas.

Já Julie faz a linha das novas mocinhas que não esperam um príncipe para salva-la. Corajosa, mesmo morrendo de medo, em diversas situações, fazia o que tinha que fazer. 

Um ponto positivo é que os personagens secundários também são bem legais. Perry é tão maravilhoso dando ótimos conselhos, além disso, o M é outro zumbi que é bem interessante.  

Entretanto, a estória tem algumas falhas, como deixar sem explicação o motivo dos zumbis existirem. Além disso, não há nada de novo nos zumbis, azulados, lentos eles comem carne humana e amam cérebro, pois possibilita que eles sintam de novo.  

Sangue Quente é uma estória de esperança que mostra que o amor pode sim mudar as pessoas e o mundo. Apesar de muitos compararem o livro com o famoso Crepúsculo, os dois livros não são tão parecidos.

Autor: Isaac Marion
Editora: Leya Brasil
Idioma: Português
Encontra: Saraiva



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